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9 de março de 2013

As drogas e o suicídio da personalidade



Inspirado pelo depoimento emocionado e cortante da mulher do infeliz vocalista da banda Charlie Brown, o tal Chorão, escrevi essa postagem no perfil do meu Facebook. É o motivo principal pelo que eu não gosto de drogas. Perdi grandes amigos para o poder corruptivo dessa merda. Uma perda, para mim, pior que a da morte. Leiam:

"Drogas matam. Sim, matam. Mas isso não é o pior efeito da droga em nossa sociedade. O drogado que morre alivia-se a si próprio e os que estão ao seu redor tragicamente. A droga vai além. A droga piora o que há de pior em nós. Cada uma delas tem o seu pecado favorito: algumas promovem a luxúria, outras a gula, ou a ira, ou a preguiça. Mas todas sem exceção - depois que debilitam o livre-arbítrio, o discernimento mental e a saúde física das pessoas - promovem a avareza, a inveja e principalmente o orgulho - pecado demoníaco por excelência: o pecado da vaidade desmesurada, da tentação do maldito sob pretexto de pureza, da falsa superioridade existencial por desafiar a realidade ainda que ela seja a dos limites do próprio corpo. Para justificar o prazer da droga, o drogado começa a achar aceitável a relativização de tudo. Para sustentar o vício começa a achar relativa a necessidade de ser avarento com o que tem ou com o que pode obter para poder gastar altas somas com a sua 'viagem; passa a invejar os que obtém os mesmos bens necessários ao seu prazer caindo facilmente na tentação das ideologias utilitaristas; e, finalmente, chega à negação de toda falta de controle por parte de suas faculdades mentais e espirituais, agravando ainda mais a sua demência existencial em um arroubo de orgulho desmesurado imune a qualquer admoestação. Essa corrupção íntima afeta gravemente as relações dessas pessoas consigo próprias e com o mundo de forma tão incontrolável e avassaladora que nada mais resta a elas que não se agarrar a um solipsismo suicida que, com sorte, é aproveitado por algo ou alguém; mas que, na maioria das vezes, leva mesmo é à destruição total da personalidade. A droga pode levar a mortes bem mais prolongadas e dolorosas."

2 de março de 2012

Roqueiros convidam gringos para dirigir clipe e a ANCINE não gosta



A banda paraense Madame Saatan teve os seus últimos dois videoclipes (Respira/ Até o fim) considerados "produtos gringos" pela Ancine ( Agência Nacional de Cinema) e não podem participar de editais e mostras de vídeo. A direção de ambos tem a assinatura de P.R. Brown e a fotografia de Jaron Presant, que já trabalharam em quatro videoclipes do Slipknot (”Sulfur”, “Psychosocial”, “Dead Memories” e “Snuff”). A dupla também já assinou clipes de nomes consagrados como Smashing Pumpkins, Audioslave, My Chemical Romance, Mötley Crüe, Evanescence e Foo Fighters, entre outros. A limitação da agência reguladora impede a banda de participar do edital até da patrocinadora do último disco produzido pelos roqueiros.

Formada em 2003 por Sammliz (voz), Ed Guerreiro (guitarra), Ícaro Suzuki (baixo) e Ivan Vanzar (bateria), a banda de rock pesado Madame Saatan acaba de lançar o segundo CD da carreira “Peixe Homem”.

A parceria com os realizadores americanos foi uma conquista vitoriosa da própria banda, como explica a vocalista Sammliz em entrevista ao Universo do Rock: "Entramos em contato com alguns diretores para fazer parceria, mas nenhum deu resposta positiva. Nosso produtor ia fazer, mas em uma última tentativa mandou uma mensagem via Facebook para o P.R Brown - que respondeu perguntando mais sobre a banda. Bernie, nosso produtor, enviou duas músicas do disco novo e contou um pouco de nossa trajetória e P.R então disse que havia adorado tudo e queria vir ao Brasil para trabalhar conosco. Veio na parceria, bancou a própria passagem e fez um trabalho excelente com o quase nada de equipamento que trouxe. Virou um grande amigo."

Mas a ANCINE parece não ver com bons olhos a parceria e a iniciativa de sucesso, apesar dos dois clipes terem sido gravados em Belém do Pará, com co-produção da produtora local TV Norte independente e restante da equipe 100% nacional. Segundo advogados que aconselharam livremente a banda cabe mandato de segurança para reverter a situação. "De qualquer forma não vamos conseguir isso a tempo de participar do edital da Vivo, que era algo que já contávamos...", diz Sammliz, decepcionada.

No entanto, o episódio serve como amostra da equivocada política cultural brasileira que, a pretexto de proteger o "produto nacional" a partir de uma ideologia fuleira de DCE, acaba desestimulando trocas culturais enriquecedoras como a protagonizada pela banda. Se a banda tivesse convidado um diretor e fotógrafo cubanos ou norte-coreanos (se é que lá existem videoclipes?) talvez não tivessem todo esse transtorno. Mas não. É a velha e empoeirada implicância com "o imperialismo yankee" transmutada em antipolítica cultural que, infelizmente, também norteia o governo atual do PT.

Esperamos que - apesar de todo o esforço contrário da ANCINE - essa estupidez jurássica em plena inserção do país na globalização não prevaleça. E que isso sirva de lição para que os roqueiros e demais artistas brasileiros entendam de uma vez como é que as coisas funcionam em Venezuela ou em Cuba. Socialismo é isso - atraso e estupidez ideológica de burocratas "iluminados" sufocando a iniciativa individual.

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Assista a um dos clipes do Madame Saatan dirigidos pelo americano P. R. Brown:


1 de fevereiro de 2012

Meu TOP 15 da banda Oasis


Quem me conhece sabe que eu sou um grande fã dessa banda dos anos 90. Quem ama, ama e quem abomina, abomina mesmo. O blog é meu e eu coloco aqui o que eu bem entender. Se não gosta não vá nos comentários dizer que é uma merda, etc, etc. Até compreendo a crítica baseada na musica mas a GRANDE MAIORIA dos chatos ficam repetindo o quanto eles são metidos, arrogantes, bla bla bla. Ora, porra, e desde quando roqueiro tem obrigação de dar exemplo de bom comportamento? Quem tem que dar exemplo de bom comportamento é o Bono Vox já que ele sonha em ser Secretário Geral da ONU. E também não sou do tipo de fã que acha que só o Oasis presta.

Aí vai a minha "listinha" com alguns comentários:

1 - Live Forever - a alma da banda e a sua famosa arrogância estão nesse clássico. Eles se acham mesmo e foda-se.

2 - Keep The Dream Alive - "I`m at the crossroads waiting for a sign/
My life is standing still, but I`m still alive"


3 - Falling Down - o último sucesso da banda antes do fim - "I tried to talk with God to no avail/ Called him up in-and-out of nowhere Said 'If you won't save me, please, don't waste my time' - e o clipe é belíssimo.


4 - Morning Glory - uma música para ouvir MUITO ALTO e acordar o mundo inteiro - FODA


5 - (It's Good) To Be Free - música muito convidativa para o uso de substâncias ilegais porém um cigarrinho e uma cerveja tem me garantido alguma qualidade...


6 - Talk Tonight - "I wanna talk talk tonight/ 'Bout how you save my life..." As minas pira na semiótica HAUHAUAHUA


 7 - Slide Away - Experimente ouvir isso dirigindo em uma estrada fum... Esquece!

 

8 - Roll It Over - Fechando o estupendo 4º álbum - um épico. Exercitava clipes imaginários ouvindo essa música.


9 - Champagne Supernova - Uma música líquida.


10 - Don't Go Away - Rasgar os sentimentos de vez em quando não faz mal...

 

 10 - Go Let it Out - Sou maluco pelo baixo nessa música!


12 - The Nature of Reality - Mas que surpresa essa música no último álbum!


13 - I Hope, I Think, I Know - Umas das que mais gosto de cantar.

 

14 - Who Feels Love? - Tem bastante daquele clichê Lennon do artista buscando alguma iluminação em algo oriental mas eu gosto. A edição do videoclipe é primorosa.

 

15 - Going Nowhere - Noel é um gênio. 


“Estou virando um velho beligerante. É o normal. Quando você chega a uma certa idade, você acha que as opiniões das outras pessoas não interessam mais, e você fica meio desconfortável com seu lugar na vida moderna.” - Noel Gallagher