Mostrando postagens com marcador Feminismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Feminismo. Mostrar todas as postagens

9 de janeiro de 2016

Entrevista com corretor de redação do Enem 2015



O tema escolhido para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 deixou feministas e esquerdistas em êxtase: “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Em outubro do ano passado, a escolha gerou uma onda de comemorações nas redes sociais, com direito a provocações como “Machistas não passarão!”, além de esgares de felicidade pela suposta revolução feminista que finalmente teria chegado ao domínio da dispendiosa prova realizada pelo MEC.

Mas a alegria durou pouco. Como pode ser conferido aqui.

Para o desespero de milhares de estudantes que juravam estar diante da oportunidade de se dar bem sendo politicamente corretos, os corretores do INEP demonstraram um surpreendente zelo pela correção das provas por critérios eminentemente técnicos. Nas palavras do entrevistado “O problema não é tanto o tema, mas o desconhecimento ou conhecimento muito parcial de gramática, sintaxe e estilística”. O resultado foi um festival de notas baixas que estão deixando as redes sociais em polvorosa, com feministas reclamando que tiveram suas provas “corrigidas por machistas”, entre outras demonstrações da quase total falência de escrúpulos promovida por uma educação falida. Difícil não rir e chorar ao mesmo tempo.

Confira abaixo a entrevista com um dos corretores da redação. A identidade do entrevistado foi preservada para que este não sofra represálias, muito menos perseguição de feministas ensandecidas por confundirem dissertação com “textão no Facebook”.

***
LFV: as redações eram mesmo sofríveis?
Corretor: As sofríveis eram a média. Muitas coisas ilegíveis.

LFV: Tipo "nóis vamus capá o pintu dos homi"?
Corretor: Essa tomaria um zero. Não pode atentar contra os direitos humanos. Mas tem coisa desse naipe, sim.

LFV: Muito textão tipo facebook?
Corretor: Sim, muito lixo. Acharam que só o tema valeria a redação. Continuam escrevendo feito cavalos.

LFV: Bem, o tema era violência contra mulher e foi confundido com "feminismo". Em base foi isso? Essa confusão por si tira nota?
Corretor: Sim, isso deu muito problema. No entanto, não era a fuga ao tema em si. Era um "desvio de rota", apenas. Os estudantes tiram notas ruins no Enem porque não sabem escrever, independentemente do tema. O problema não é tanto o tema, mas o desconhecimento ou conhecimento muito parcial de gramática, sintaxe e estilística. Conhecimentos mínimos, diga-se, não queremos nenhum 'Machado de Assis'.

LFV: Os corretores são bem técnicos mesmo?
Corretor: São. O Ministério que, às vezes, muda as regras no meio da correção.

LFV: Mas teve aquele caso do “Miojo” e do hino de time de futebol...
Corretor: Existia uma diretriz no Inep que dizia que se houvesse texto desconectado (que são esses casos), a redação deveria ser considerada com o desconto do número de linhas correspondentes. Aí deu aquela polêmica com a revista Veja, mas era uma diretriz do Inep, ou seja, quem a corrigiu não agiu errado. No ano seguinte, o trecho desconectado passou a anular a redação. Acho que foi em 2012 para 2013 esse caso, daí a regra mudou. Existe uma seriedade na correção. E até um excessivo zelo, mas que vira palha de acordo com as vontades do governo. Por exemplo, as redações não são corrigidas por uma pessoa apenas. São duas, de pontos diferentes do país, escolhidas pelo sistema. As notas têm de bater dentro de uma margem de tolerância. Se não batem, vão pra terceira banca, ou seja, entra um terceiro corretor. E as notas, acredite, deveriam ser ainda mais baixas, na casa de uns 20% menos.

LFV: Então o MEC pressiona pra dar uma colher de chá pra molecada?
Corretor: O MEC em si não, mas o próprio Inep, que é o responsável pelo exame. No fim do treinamento de dois meses, você acaba entendendo que é para dar uma "aliviada". Isso já vem "embutido" no treinamento. Acho que até rola uma "rivalidade" entre MEC e Inep. O Inep querendo mostrar que é "fodão", essas coisas.

LFV: Que dica você dá para o estudante não se ferrar na redação do enem?
Corretor: Que siga o tema proposto, usando o arcabouço de conhecimento que ele tem, atentando-se à estrutura do texto (dissertativo-argumentativa) e proponha a "solução" que é exigida (a ausência da "proposta de intervenção” tira nota). Olho com o básico de sintaxe e ortografia. Não é muita coisa; é que a educação brasileira está em coma. A redação do Enem não é tão exigente; o nível do alunado que é péssimo.

25 de janeiro de 2012

O MEME em debate: movimento gay #fail


Através do Facebook conheço mais esse meme "fofinho" na esgotofera da internet. A explicação de quem compartilhou (eu pedi pra explicar pois não me envergonho de dizer que não entendi):  

"Há um movimento no sentido de "suavizar" o PLC 122, encabeçado por Marta Suplicy, no sentido da aceitação deste pela bancada evangélica e demais setores conservadores, descaracterizando o projeto original. Eu sou contra. Homofobia é um crime na mesma proporção do racismo e da violência contra as mulheres. E no caso das duas leis citadas acima, nenhuma delas teve que ser revista para ser aceita por parlamentares religiosos, ou por religião alguma, independente da data em que foram postas em prática. Por que com a lei que criminaliza a homofobia seria diferente?"

A "Lei Áurea" - que eu saiba - teve o envolvimento direto da Igreja assim como até a Princesa Isabel está a um passo de ser beatificada pela mesma. Influenciaram sim na feitura da lei. Não é possível que não tenham. Se dependesse apenas do liberalismo positivista os escravos negros nunca seriam libertos. Sem o conceito de dignidade da pessoa humana jamais haveria um pretexto forte para libertá-los assim como não houve por séculos desde que a Renascença ressuscitou a moda pagã da escravidão.

A Lei Maria da Penha não envolve possibilidades como casamento, adoção de crianças e mudanças nos currículos escolares. A Igreja não tinha porque se meter embora na minha opinião devesse se posicionar contra essa distorção nos direitos que criou coisas como acontecem nesse vídeo: 

A comparação é ridícula e historicamente falsa e só comprova a disposição infeliz do movimento gay de se aproveitar da ignorância e do ódio gratuito à Igreja que se espalha pela esgotosfera das modas.

Os movimentos revolucionários já foram melhores de propaganda tanto em conteúdo quando esteticamente. Agora investem em memes e trending topics que disputam atenção com bebês acidentados que "ganham" 5 centavos por compartilhamento e frases de procedência duvidosa de Caio Fernando Abreu.

Minha mãe mesmo dizia: "Em geral os gays são muito inteligentes" Eu, particularmente, não vejo nem mais glamour nos gays quanto mais inteligência no movimento gay atual que entende como nenhum outro movimento de uma coisa chamada "dar tiro no próprio pé". Que pena.